quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Síntese: Aula sobre Dependência Química

Neste trabalho tentaremos fazer uma síntese sobre o que foi discutido em sala de aula, porém julgamos ser uma tarefa bastante difícil pela profundidade do tema e riqueza de detalhes. O foco do trabalho é fazer algumas pontuaçõessobre o ser/sujeito, drogas e análise. Primeiramente, gostaríamos de dizer que o sujeito usário de drogas, sejam elas, lícitas, ilícitas e/ou farmacos são sujeitos que precisam de ajuda famailiar e muitas vezes esse trabalho deve ser desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar que tenha competência técnica, acadêmica e, sobretudo competência humana. Mas o uso de drogas... Por quê? Podemos de forma simples responder o seguinte: por várias razões, sejam elas, sociais, culturais, ambientais, hereditárias, mas curiosamente de modo muito subjetivo, singular para cada sujeito.
Existe no meio dos usuários (classificando-os) o experimental, ocasional, habitual e dependente que fazem uso das drogas naturais, semi-sintéticos e sintéticos como já citamos drogas lícitas, ílicitas e fármacos e usuários de todas as faixas etárias de idade.
É importante mencionar que as drogas dependendo do tipo (estimulantes, depressoras, deturpadoras), do tempo de uso, da quantidade (dose), do sujeito vão causar alterações orgânicas, neurológicas, psíquicas entre os usuários. O que chamam de dependência química pelo uso e seus efeitos como, por exemplo, efeitos ruins, podem a saber, desenvolver desordens mentais, transtorno de personalidade, depressão, angústia, hedonismo, baixa auto-estima, ansiedade e psicose. Podemos citar sinais e sintomas como, por exemplo, alteração da memória, da percepção do tempo, tensão, alto nível de stress, alterações emocionais (mudança de humor) em outros e de quadros característicos dos trantornos mentais. Que traduzem as consequências do uso num alto rico ao bem-estar (saúde física e mental) do sujeito/usuário.
Faz-se necessário uma investigação sobre quem é usuário de drogas, a função da droga para esse sujeito, a frequência, a regularidade (o padrão de uso) e a aprtir daí fazer uma distinção do usuário se é experimental, ocasional... Por que os dependentes químicos e eusuários esporádicos? Investigar qual a relação do sujeito com as drogas, quais os laços que se faz em função da droga. Vamos verificar outros campos como trabalho, escola, namoro. Outros elementos indicadores e suas ligações, associações.
Qual o porquê do uso? Seria um prazer indivual (como diz a música do Ira, "este é um flerte fatal em busca de um prazer individual"...), afirmação de identidade grupal, hereditariedade, alívio de angústias, satisfação, desejo... Qual a função da droga para o sujeito? Podemos dizer que às vezes, é muito mais a significação do que efeito. Quais os mecanismos da droga agem como desencadeadores ou preceptores do desenvolvimento de doenças como a psicose? Qual a relação do uso das drogas com o possível desenvolvimento das doenças psíquicas? Como psicose e esquezofrenia? Lembramos estudos científicos sobre os componetes de cada droga pesquisada e os eventos nocivos para o corpo humano a probabilidade do risco dos dependentes químicos desenvolverem transtornos psiquiátricos , psíquicos.
No campo psicanalítico consideramos que, é sumamente importante que o analista investigue com o sujeito o momento do desencadeamento do primeiro contato com a droga não só para saber cronologicamente, mas para saber o quanto tem de subjetivação e função. O analista deve ter foco na fala do sujeito, nos atos falhos, etc., para compreender o discurso do sujeito.
O foco do analista é localizar no discurso do analisando o que aparece. Perceber a demanda para que se possa operar e tentar ajudar o sujeito a processr alguma coisa no seu íntimo (registro simbólico- registro imaginário (significações).
Alguém que entra em análise tem que ter a soma da queixa e do sofrimento. No caso do usuário sofre da consequência do ato. Divisão: ele e o ato de se drogar e a droga. Acausa não é enigma é a droga. Quando a demanda é individual, ou seja, própria do sujeito ele vai procurar tratamento só quando "quebra alguma coisa" quando há desequilibrio como exemplo, o médico diz:"você vai morrer!", quando se perde emprego, mulher, família, etc. Então, surge a busca por ajuda para tratamento, para ver sua relação com a droga.
Como podemos pensar é uma clínica difícil e com o manejo complicado, devemos ter consciência clara do nosso papel, lugar, campo de atuação com nossas possibilidades e impossibilidades. Devemos nos situar. Ter cuidado com o furor terapêtico. É importamente que percebemos a hora de demandar o paciente para outro campo de tratamento caso seja necessário, ou seja, delimitar nosso campo de trabalho. O objetivo do manejo da clínica é: colocar o sujeito implicado com suas questões, para se haver com elas e conseguir largar o dependência das drogas.

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