domingo, 28 de agosto de 2011

Psicanálise e Saúde Mental

Breve comentário a partir dos textos de Miller, Barreto e Lobosque, sobre as aproximações e distanciamentos da Psicanálise com o Campo da Saúde Mental.

Comentar a relação entre a psicanálise e saúde mental é fazer um recorte diante da extensão e complexidade destes dois saberes e práticas. Os autores Miller, Barreto e Lobosque lançam questões importantes para serem discutidas.

Pensamos sobre os conceitos psicanalíticos norteadores da prástica psicanalítica, a articulação da psicanálise com os saberes médicos-psiquiátricos, buscar outros dispositivos para o tratamento da saúde mental. Sobre a história da clínica psiquiátrica, o moviemnto reformista (antimanicomial) da Psiquiatria na contemporaneidade (humanizar o trabalho no serviço publico) saber qual o lugar (reservado) a clínica psicanalítica em outros assuntos importantes.

Qual seria o objetivodo trabalho do serviço público? Poderíamos dizer que seria dar conta da exclusão (?). Qual o discurso da Psicanálise? O pensamento inconsciente, a singularidade do sujeito, o sujeito capaz de responder, ao passo que a saúde mental pressuporia, de lado do paciente, uma incapacidade de resposta. O sujeito se responsabiliza por seus atos. Na verdade, o que a psicanálise faz é a aposta no sujeito. Não promete cura.
Sobre a clínica com psicóticos apresenta como problemática, difícil...deve ser revista a partir de suas particularidades, as particulariades de cada discurso, cada caso é um caso. O mito (devemos desmitificá-lo) de que as psicoses são assunto exclusivo dos psiquiatras deve cair por terra. Segundo Lacan, nãso se deve retroceder frente à psicose. Mas as dificuldades técnicas que são difíceis de superar parece ser o fator dificultador para o analista (o analista deve rever sua posição subjetiva). O analista através do discurso analítico deve sem medo das interpelações que lhe possam vir com relação à sua prática intervir onde constatar pra´ticas segregativas do sujeito ou sua exclusão.
Sobre saúde mental e ordem pública o objetiva é promover a reintegração do sujeito a comunidade social. O papel da antipsiquiatria no texto de Foucault seria escutar a voz da desrazão. Onde está a loucura? Seria preciso tratar a família também e não só o sujeito. Está no social?
Saúde mental tem muito a ver com a política de saúde pública. O trabalho do serviço mental (atual) esbarra com o direito do sujeito em receber um atendiemtno humanizado. A definição de saúde mental da Organização Mundial de Saúde (OMS) está completo quanto ao físico, ao mental e ao social. Coloca-se por princípio em oposição à falta-a-ser do sujeito e ao mal-estar da cultura. Lembramos o sintoma e suas novas formas.
é necessário pensar questões como a equipe de trabalho na saúde mental, o discurso da saúde mental e ordem pública, a psicanalise, as políticas públicas da saúde mental. Pensar a conexão psicanálise-saúde mental.
Discutir conceitos como diagnóstico estrutural, medicação, cáculo da clínica e a direção do tratamento. Transformar a instituição (serviço público)num espaço, num lugar de mais discursos onde o discurso analítico possa ser levado ao serviço público, no campo da saúde mental. A fim de contribuir para o campo da psiquiatria (na descrição e classificação dos transtornos comportamentais) através da psicanálise aplicada ao campo da saúde mental.
Surge um novo conceito de saúde mental e o resultado de uma reorganização (reestruturação) do campo da psiquiatria. Importante pensarmos uma cultura onde psquiatras, psicológos e psicanalistas dêem mais importância para o tratamento integrado entre psicanálise e psiquiatria. Entendemos que essa integração nos levam a pensar questões como a função do analista, a posição do analista como sendo o lugar do Outro do saber, o laço com o analista, a psiquiatria... para mais discussões que ajudem a melhorar a prática profissional na saúde mental.

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